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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aprenda matemática na Web


     Sites ajudam a reforçar assuntos aprendidos em sala de aula.

     É tempo de volta às aulas e, pensando nisso, nós do Olhar Digital preparamos um Olhar na Web especial, para você aproveitar o tempo na internet e aprender mais sobre algum assunto abordado em sala de aula. O PTable, que tem versão em português, disponibiliza a tabela periódica de elementos (Química). Quando você clica em algum deles, uma pequena janela se abre e oferece informações.
     Se o seu ponto fraco é a matemática, uma opção é o Mathway, que oferece resolução de problemas divididos por categorias. E, se a ideia é melhorar o inglês ou espanhol, redes como a Live Mocha ajudam bastante. Você faz um cadastro e começa a se conectar com falantes nativos de outras línguas. Confira!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Deputada americana quer arredondar o PI para 3?

Paula Rothman, de INFO Online
Circula na web a notícia de que a deputada americana Martha Roby elaborou uma polêmica proposta que pretende arredondar, legalmente, a constante matemática PI para 3.
O objetivo do Ato de Simplificação Geométrica, ou proposta HR 205, seria melhorar o desempenho dos jovens americanos em matemática.
Segundo informações do Huffington Post, a congressista elaborou o projeto depois que os Estados Unidos ficaram em 25º lugar em um ranking de matemática feito com jovens de 15 anos de idade. A lista da ONG francesa Organização Para Cooperação Econômica e Desenvolvimento e coloca os EUA empatados com Portugal e Irlanda. O jornal diz que Martha Roby declarou que “o valor do PI não deve ser visto necessariamente como errado, mas 3 seria bem melhor”.
O PI é a mais antiga constante matemática conhecida, já estudada na Grécia Antiga. Ele representa a razão entre a circunferência de qualquer círculo e seu diâmetro. Na escola, usamos seu valor aproximado para cálculos simples (3,14), porém sabe-se que o número pode chegar a trilhões de dígitos. O jornal afirma que a medida “apontaria o país na direção certa” pois os “jovens estão lutando com muita matemática, incluindo a geometria que incorpora o PI”. Assim, ela “garante que as notas americanas irão subir uma vez que o PI seja 3. Será muito mais fácil”.
A notícia pareceu absurda e INFO Online entrou em contato com o Comitê da Deputada republicana em Washington que negou a informação. Eles confirmam que a notícia foi apenas uma brincadeira do jornal.
Ainda bem - afinal, mudar o valor do Pi seria algo extremamente estranho. “A criação da ideia do PI é uma das grandes coisas que o homem conseguiu desenvolver”, explica o Professor Livre Docente Mauricio Kleinke, do Instituto de Física da Unicamp. “O fato de ele ter mais ou menos dígitos não implica que ele é mais fácil de se utilizar. O conceito de PI é mais importante do que os números.”
O professor vai além na explicação, dizendo que o problema não seria necessariamente aproximar o valor do PI em algumas casas decimais para alguns cálculos, mas sim estabelecer que seu valor é, de fato, 3. “Uma proposta dessas iria contra todos os preceitos internacionais de metrologia. Você está alterando uma constante universal. Não é por acaso que o pi tem os números quebrados. Usar o 3 é uma aproximação grosseira, que não serve nem para trabalhar no cotidiano, no dia a dia. Um PI igual a três é como se faltasse um pedaço do pneu quando você fosse colocá-lo no carro”, diz.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Campeões na Matemática: Estudantes recebem medalhas de ouro da olimpíada de matemática


Da Agência Brasil
Cerca de 500 estudantes de todo o país serão premiados hoje (21), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com medalhas de ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A cerimônia será às 14h e terá a participação da presidenta Dilma Rousseff e dos ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Haddad (Educação).
Esta é a sétima edição da Obmep, que teve a participação recorde de 19,6 milhões de alunos do ensino fundamental e do ensino médio, de 44,7 mil escolas públicas de quase todas as cidades brasileiras (5.518 municípios, 99,16% do total).
Na avaliação do diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ildeu Moreira, a olimpíada de matemática “estimula o interesse” pela disciplina, “renova as abordagens” dos professores e ajuda a “quebrar a ideia de que a matemática é só para alguns e só serve para poucos”.
De acordo com Moreira, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do MCT realizou pesquisa de opinião com mais de 5 mil alunos, 5 mil professores, além de centenas de pais e diretores de escolas para avaliar as olimpíadas. O dado preliminar é que para dois terços dos entrevistados a iniciativa estimula a estudar matemática.
Em outra avaliação foi verificado, segundo Ildeu Moreira, “correlação positiva” entre a participação de alunos na Obmep e os resultados das escolas na Prova Brasil, que fornece dados para a avaliação da qualidade da educação no país.
O diretor do MCT lembra que os resultados da olimpíada guardam relação com a estrutura da escola, com a organização, formação e disponibilidade dos professores. Segundo ele, os colégios militares e os institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia - que têm professores com dedicação exclusiva e processo seletivo para entrada de estudantes -, costumam acumular os melhores resultados.
Todos os alunos premiados receberão bolsa de iniciação científica júnior (R$ 100) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e aqueles que chegarem à universidade poderão receber bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para fazer a pós-graduação simultaneamente ao curso superior, informa  Moreira.
As provas da olimpíada são aplicadas em duas fases. A primeira é objetiva (20 questões fechadas) e realizada nas escolas inscritas. A correção é feita pelos professores das próprias escolas, a partir das instruções e gabaritos elaborados pela organização da Obmep. Na segunda fase participam os alunos com melhores resultados (5% dos inscritos) para responder à prova discursiva (questões abertas, como problemas).
O site http://www.obmep.org.br/banco.htm tem bancos de questões das provas da olimpíada para que professores possam tirar sugestões de exercícios e alunos possam estudar. Segundo o MCT, a Obmep é a maior olimpíada de matemática do mundo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Geogebra - Uma ferramenta indispensável no ensino de matemática


O ensino da matemática encontra-se entre os mais criticados, sendo seus métodos de ensino considerados puramente mecânicos, cópia de livros didáticos. 
Os resultados deste cenário no ensino com freqüência são os baixos índices de qualidade no processo de ensino-aprendizagem, falta de interesse dos alunos e desmotivação dos profissionais.
As existências de tais problemas no processo de ensino e aprendizagem nos leva a questionar o que nós enquanto educadores matemáticos podemos fazer para tornar nossa pratica mais eficaz e eficiente.
A utilização de tecnologia é uma ferramenta de ensino que pode ajudar os docentes na elaboração de novos modelos de atividades para o desenvolvimento do ensino.

Os softwares matemáticos, pela riqueza de seus recursos didáticos, visuais e gráficos representam ferramentas tecnológicas que auxiliam nesse processo de aprendizagem.
Baseados nestas idéias, propomos a utilização do Software Geogebra, que pode ser baixado clicando aqui.
Clicando aqui, você encontra o manual (tutorial) com todas as informações necessárias para executar esta ferramenta.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Olimpíada de Matemática deste ano reúne mais de 18 milhões de estudantes


Da Redação, Correio do Estado
A edição deste ano da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu inscrições de 18,7 milhões de estudantes que frequentam 44,6 mil escolas da educação básica em todos os estados do País. As inscrições terminaram no último dia 3.
A primeira fase de provas está prevista para 16 de agosto. Nessa etapa, os testes serão aplicados em cada escola.
Já na segunda fase, em 5 de novembro, as provas serão aplicadas por fiscais indicados pela coordenação da olimpíada em centros de ensino. A premiação está prevista para fevereiro de 2012.
As provas serão aplicadas em três níveis. O primeiro, a alunos matriculados no sexto ou sétimo ano do ensino fundamental; o segundo, a estudantes do oitavo ou nono ano do ensino fundamental; e terceiro, a alunos matriculados em qualquer série do ensino médio.
Medalhas de 2010
A entrega das medalhas de ouro da olimpíada do último ano está marcada para a próxima terça-feira (21), às 14h30, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Serão contemplados 504 estudantes de escolas públicas de ensino fundamental e médio.
Segundo a coordenação da Obmep, os 900 medalhistas de prata e os 1,8 mil de bronze classificados em 2010 receberão a premiação em solenidades regionais — caberá menção honrosa aos 30 mil alunos que obtiveram pontuação nacional, mas não ganharam medalhas.
A Obmep é promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
O objetivo é estimular o estudo da matemática entre alunos e professores da educação básica

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estudo desvenda "loteria" em decisões por pênaltis


Jovem Pan Online
Estudo realizado pelo professor de Economia da London School of Economics and Political Science, Ignacio Palacios-Huerta, mostrou um importante dado para os clubes que precisarem decidir nos pênaltis uma vaga.
Segundo a pesquisa, a equipe que inicia uma disputa por pênaltis tem 60,5% de chance de vencer, contra 39,5% de quem bate depois.
O pesquisador espanhol analisou 269 disputas por pênaltis realizadas entre 1978 e 2008, em um total de 2.820 arremates para chegar a esta conclusão que foi publicada pela revista American Economic Review. "É uma loteria, mas não é uma loteria 50-50, e sim uma 60-40", afirmou Palacios-Huerta, que é doutor em Economia pela Universidade de Chicago.
Em outro campo, o levantamento afirma que a vantagem para a equipe que cobra primeiro em partidas entre seleções é de 24%. Em jogos nacionais, 17%. Se o jogo for em campo neutro, a vantagem diminui: 14,8% mais chance de vencer para quem bate primeiro. Em condições normais, com time da casa e visitante, são 24,4% de vantagem a favor de quem inicia as cobranças.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Compra de livros de matemática com erros é investigada pela CGU

De Lígia Formenti, do O Estado de S. Paulo
A Controladoria Geral da União abriu ontem dois procedimentos para identificar e punir culpados pela compra de livros didáticos com erros graves distribuídos pelo Ministério da Educação a escolas públicas da zona rural.
Com 35 volumes, a coleção Escola Ativa ensinava, por exemplo, que dez menos sete é igual a quatro ou que dezoito menos seis é igual a seis.
Para apurar as responsabilidades, foram desencadeadas uma sindicância e uma auditoria. Em nenhuma delas, porém, avisou a CGU, o ministro da Educação, Fernando Haddad, será ouvido.
A coleção custou aos cofres públicos R$ 13,6 milhões. Embora a distribuição da coleção com erros graves tenha ocorrido no segundo semestre do ano passado e descoberta no início do ano, somente semana passada o MEC decidiu comunicar o ocorrido à CGU.
A ação do ministério ocorreu dias depois de o Estado procurar a assessoria da pasta solicitando informações sobre a coleção recheada de erros.
Ao todo, foram impressos 7 milhões de livros. Os exemplares com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios de todos os Estados do País.
Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos. A coleção foi retirada do ar na internet.
Ao Estado, o ministro admitiu, na sexta, que o número de erros era tamanho que não se resolveria o problema com uma errata. O ministro reconheceu ainda que a revisão havia sido muito malfeita.

sábado, 4 de junho de 2011

Matemática do Governo: 10 - 7 = 4, diz livro do MEC


Josias de Souza, UOL
Freguês de carteirinha do noticiário negativo, o Ministério da Educação volta às manchetes de ponta-cabeça.
Técnicos da pasta descobriram que uma publicação distribuída a alunos de escolas rurais contém erros primários.
Há frases que inconclusas, contas aritméticas com resultados errados e uma penca de problemas de revisão.
O repórter Demétrio Weber informa: entre todos os vexames, o mais constrangedor é uma conta aritmética. Na peça do MEC, 10 – 7 = 4.
O erro foi reproduzido em 200 mil exemplares de uma coleção de 35 volumes. Custou à Viúva, veneranda e desprotegida senhora, R$ 14 milhões.
O descalabro foi produzido na Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade).
O MEC encomendou à CGU (Controladoria-Geral da República) uma sindicância. Deseja-se identificar os responsáveis pelo flagelo e também foi determinou a suspensão do uso do material nas escolas.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Estudantes de escolas públicas se destacam em matemática

SEB - Secretaria de Educação Básica

Apaixonados por matemática e colecionadores de medalhas de ouro desde o ensino fundamental, Maria Clara, Henrique e André, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16 a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2010.

Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza. Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Estudantes de aproximadamente 100 nações participam da olimpíada.

Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela espera representar bem o país em Amsterdã e trazer medalha. A estudante participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e tem na matemática seu tema de interesse. Entre suas conquistas estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Maria Clara também já escolheu a matemática como o curso de graduação que pretende fazer.

Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, e André Macieira Braga Costa, 16, também são alunos de escolas públicas e cursam o segundo ano do ensino médio. Henrique, no Colégio Militar de Brasília; André, no Colégio Militar de Belo Horizonte. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010. Quando concluir o ensino médio, pretende cursar engenharia. André vai optar por engenharia ou física.

Talento — Para o coordenador do Programa Especial para Competições Internacionais da Obmep, Paulo Rodrigues, o fato de o Brasil ter 50% de seus representantes na Olimpíada Internacional de Matemática oriundos de escolas públicas é uma vitória. Ele ressalta que em escolas particulares, especialmente do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, há programas especiais de preparação dos alunos para a OBM, o que não ocorre na rede pública. "Os que se destacam nas escolas públicas são alunos muito talentosos", afirma.  Leia mais.